segunda-feira, 1 de julho de 2013

Kant e o conceito de Belo.

Bom dia senhor leitor (Pocha já estamos na segunda-feira), hoje vamos tratar de um assunto muito brega se mal entendido for, o Conceito de Belo, e um dos maiores pensadores da História da Filosofia (que para mim é o maior) nos define  bem esse conceito, Immanuel Kant e o Belo. Bom, os juízos estéticos são elementos evidentes por si só. Porém, diante da existência do juízo estético, colocam-se dois problemas: o de estabelecer o que seja propriamente o belo que nele se manifesta; e o de remontar ao fundamento que o torna possível.
Kant, evidentemente, divide a beleza em duas espécies: “a beleza livre, que não depende de nenhum conceito de perfeição ou uso; e a beleza dependente, que depende desses conceitos. Conseqüentemente, os juízos estéticos estão relacionados com a primeira espécie de beleza”
O belo segundo Kant, certamente não pode ser uma propriedade objetiva das coisas, como o belo ontológico , mas sim algo que nasce da relação entre o sujeito e o objeto. Além disso, é aquela propriedade que nasce da relação dos objetos comparados com o nosso sentimento de prazer e que nós atribuímos aos próprios objetos.
A imagem do objeto referida ao prazer, comparada a este e por este avaliada dá lugar ao juízo de gostar, assim definido: “O juízo de gosto ou estético é universalizável: o seu objeto provoca a adesão de outros sujeitos conscientes, na medida em que o prazer desinteressado não é uma satisfação confinada ao que particulariza como indivíduo, mas depende da capacidade de sentir e de pensar, comum a todos os homens”.

Daí, o belo caracterizar-se como objeto de “prazer sem interesse”. Falar de prazer sem interesse significa falar de prazer que não está ligado ao grosseiro prazer dos sentidos, (Kant falou muito dos sentidos em sua obra Crítica da Razão Pura) nem ao útil econômico e ao bem moral.
Belo, para Kant, é aquilo que agrada universalmente, sem conceito. O sentimento de prazer do bem é universal, segundo o pensamento Kantiano porque vale para todos os homens e, portanto, se diferencia dos gostos individuais; entretanto, essa universalidade não é de caráter abstrato ou conceitual. Trata-se, portanto, de uma universalidade “subjetiva”, no sentido de que vale para cada sujeito.
Entretanto, bela é a forma da finalidade do objeto percebida sem o próprio objetivo. Diante do belo da natureza, nós percebemos como que a presença de um desígnio intencional pelo qual o objeto belo se nos configura como obra de arte. Ao contrário, diante de uma obra de arte, que segue um desígnio intencional, nós sentimos que ela é verdadeiramente bela quando aquela intencionalidade se oblitera e o objeto parece uma criação espontânea da natureza.
Uma vez que reunidas as duas qualidades, parecidas em algumas partes, mas não convergentes, podemos dizer que no conceito de belo, da natureza ou da arte, é preciso que exista e não ao mesmo tempo fim, ou seja, exista como se não existisse, isto é, que a intencionalidade e a espontaneidade estejam unidas de tal maneira que a natureza pareça arte e a arte pareça natureza, um só, ambas com as mesmas características no ser e em seu pensamento.
Concluímos que, o conceito de belo é aquilo que é reconhecido, sem conceito, como objeto de prazer necessário do homem. Trata-se, obviamente, não de uma necessidade racional, apriorística ou lógica, mas sim subjetiva, no sentido de que se trata de algo que se impõe a todos os homens e seus valores morais.

Enfim, caro leitor, o conceito de belo deixa de ter suas definições no senso comum, para um conceito mais crítico que podemos encontrar em uma das maiores obras de kant (Crítica da faculdade do juízo) escrito em 1790, , É um assunto que vendo na tv da forma negativa, eu particularmente acho uma piada!
- Enfim...Bom dia leitores e até amanha.


Por: Davi Reis de Jesus

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