domingo, 7 de julho de 2013

Sexo e a Filosofia.

Bom dia caro leitor, estamos aqui novamente hoje em um tema que todos adoram "Sexo" como diz uma amiga minha: "o que move o mundo no século XXI são dois fatores; SEXO e DINHEIRO,  ninguém vive sem eles" (e eu concordo viu, atire a primeira camisinha quem não gosta ou quem não fica de mal humor sem eles!). 
O sexo – primeiramente – é uma condição pré-determinada e imposta pela natureza, para que uma pessoa possa vir ao mundo. Ninguém nasce sem fazer parte de um gênero (masculino ou feminino). O indivíduo cresce sabendo que tem um dever a ser cumprido “genitaliamente”. E tem em sã consciência de que seu corpo é seu maior patrimônio, portanto, devendo preservá-lo.

Mas, sexo também é uma questão de filosofia. Nem todas as pessoas, por exemplo, obedecem à sexualidade externa, muitas vezes seguindo a interior, como é o caso dos homossexuais.

A verdade é que quase ninguém fica sem fazer sexo. Cada um usa a ferramenta que tem para sentir prazer. Quer seja com uma pessoa do sexo oposto, quer seja com alguém do mesmo. Para se fazer sexo é preciso ter duas ou mais pessoas. Isso não é novidade pra ninguém! O que dizer, por exemplo, da masturbação?: Uma descoberta das funcionalidades do próprio corpo? O conhecimento de si mesmo(a)? Ou uma fuga e/ou compensação pela falta de um(a) parceiro(a)?

Fazer sexo é uma questão de necessidade, mas também de filosofia e de obrigação com o par.

O sexo está, por exemplo, na base da pirâmide de Maslow, que determina que se trata de uma necessidade primária do ser humano, assim como comer e se vestir. Uma pessoa que fica sem ter relações por muito tempo, costuma ficar mal-humorada ou até mesmo depressiva. Transar é um vício imposto pela natureza para que o ser humano se reproduza.

Como filosofia, porque está na cabeça de cada um se quer praticá-lo ou não, quando, onde e como. Tem gente que é mais monogâmica e prefere uma coisa simples (a dois). Já outros querem sair “pegando” todo mundo que vê pela frente ou até mesmo em grupo. Tem pessoas que o praticam por profissão. Fatores como religião e medo de pegar doenças podem determinar como um ser encara tudo isso, a freqüência e a conseqüência de seus atos. Tem gente que simplesmente obedece aos instintos se esfregando em alguém. Também tem os que o vêem como terapia, enquanto que outros, um modo de libertação e até mesmo purificação, num rito de celebração à vida e contato com seu “eu” e sua divindade. O que dizer, então, do tantra yoga e do Kamasutra?

Tem homens que só gostam de transar sem camisinha e fazem questão de gozar “dentro”. São como cachorros ou gatos que fica urinando nos cantos para deixar seus rastros.

Tem indivíduos que gostam de fetiches, como “brincadeiras”, uso de certos objetos e até mesmo fantasias (ex.: enfermeira, médico, policial, bombeiro, mecânico, professora, super-herói etc.), além de chicotadas, puxões de cabelo e tapas na cara. Tudo isso em nome do prazer!

E como obrigação, é um dos vínculos fundamentais para a manutenção de uma relação/casamento. Há quem diga que a união entre duas pessoas vá muito além de cama. Mas, a verdade é que quase ninguém admite que sem a transa tudo se desmorona. E a desculpa para uma separação é sempre que o “amor” acabou. Isso é um tipo de pensamento de quem geralmente quer se supervalorizar, acreditando possuir conteúdo interior. Se sexo não fosse tão importante, os noivos não fugiriam da festa de casamento para ir correndo aproveitar a lua-de-mel, por exemplo.
Dificilmente, Você vai encontrar alguém – tanto faz ser homem ou mulher – que não se arrependa de ter se casado cedo, alegando que se pudesse voltaria no tempo e ficaria solteiro(a), para poder “aproveitar” mais a vida.

Por que um pai fica todo prosa ao saber que o filhão está cheio de “gatinhas”??? Só por que ele está mostrando que é macho e está lhe dando orgulho? Talvez!!! Uma grande verdade é que o pai poderia estar se realizando através do filho, compensando assim seu “fracasso”, ou o que ele em sua juventude, por estar apaixonado demais, não teria conseguido fazer. Ou se o fez, não foi o suficiente, por ter se “amarrado” depressa.

O sexo ainda é um tabu muito grande entre os gêneros. Você jamais vai ver um pai ou uma mãe dizendo: “filha, aproveite que Você ainda é solteira e dê bastante!”.Certamente, ouvirá um pai aconselhando o filho a “passar o rodo” geral. E a mãe, dizendo, que seu filho tem que respeitar as filhas dos outros (tudo isso baseado também em sua condição de mulher). Homens têm mais liberdade pra transar que as mulheres. Veja o caso de certos povos que permitem que um homem tenha várias esposas (poligamia), enquanto a mulher, só um marido. Mas, se pudessem ter mais de um macho ao mesmo tempo, o termo seria “poliandria” (poligamia feminina). Ainda em pleno século 21 existe um pensamento diferenciador – para não dizer discriminatório: se um rapaz tem várias namoradas, ele é um garanhão, um mulherengo. Mas, se uma moça tiver vários namorados, então é chamada de piranha, galinha, vagabunda, rapariga (só em Portugal que significa moça virgem, pois aqui no Brasil, mesmo que o dicionário tenha a mesma definição que de lá, costuma ser utilizado pejorativamente) e por aí vai... Mas, o que seria dos homens se não existissem as mulheres “fáceis”?

Outra verdade é que os homens estão protegidos religiosamente. Em um dos Dez Mandamentos diz que não se deve desejar a mulher do próximo. No entanto, não fala nada sobre desejar o homem da outra!

Tenham um excelente domingo Senhores Leitores!

Pesquisa: Davi Reis de Jesus
Fonte: Mundo Dimais

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