O homem é algo a ser superado - Nietzsche (1844-1900). É difícil definir um ser tão rico (e tão pobre ao mesmo tempo), tão complexo e variado como o humano ,se pegarmos o dicionário veremos os significados que a palavra "humano" recebe ( que eu achei super brega) como: Carinhoso, bondoso, gentil, sensível... Será? será mesmo que esses adjetivos estão corretos? bem os adjetivos estão porém não a quem foi dado. Para os Rousseaunianos estão corretos pois concordam com a linha de pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) com a teoria do bom selvagem, mas para os Hobbesianos e Kantianos tendem a descordar pois o ser humano é ruim, arrogante e cruel por natureza. Enfim um ser chamado humano é um prelúdio incessante da existência moral, social, política e até científica desse ser "racional", ser o qual compartilhamos da mesma fôrma universal, do mundo das ideias (descrito por Platão). Toda a História da Filosofia tem o ser humano como base ou alvo, desde de nosso amado Sócrates, passando por Platão e Aristóteles, as escolas helenísticas, os filósofos/teólogos Medievais, Descartes e toda corrente racionalista , Locke e o empírismo britânico,Rousseau,Kant, Schopenhauer e assim sucessivamente. Vemos então a incessante e instigante busca do conhecimento de si,de sempre se saber quem é enfim o "homem", a busca de respostas para perguntas existenciais como:
- quem somos nós?
- de onde viemos?
- o que estamos fazendo aqui?
- para onde vamos?
Então vemos o ser como base de tudo, como dizia o Francês Jean Paul Sartre "O existencialismo é o humanismo" ou seja, o ser humano é a fonte de tudo.
Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, o qual foi um dos maiores nomes da Filosofia até então e um dos maiores contribuintes para o Existencialismo e que eu comecei o nosso artigo. Em sua obra "Assim falou Zaratustra" de 1885, Nietzsche nos dá definições interessantes de um "Super-homem".Entre vários escritos, criou o termo super homem para designar um ser superior aos demais que, segundo Nietzsche era o modelo ideal para elevar a humanidade. Para ele, a meta do esforço humano não deveria ser a elevação de todos, mas o desenvolvimento de indivíduos mais dotados e mais fortes. A meta, segundo Nietzsche, seria o super homem e não a humanidade, que para ele era mera abstração, não existindo em realidade, sendo apenas um imenso formigueiro de indivíduosSegundo Nietzsche, a sociedade é o instrumento para a melhoria do poder e da personalidade do indivíduo, não para a elevação de todos. A princípio ele acreditava no surgimento de uma nova espécie de ser, porém, passou a cogitar a possibilidade do seu “super homem” ser um indivíduo superior, que se elevasse acima da mediocridade e que sua existência se devesse mais ao esforço e a educação, do que pela seleção natural.A característica dominante do super homem de Nietzsche seria o amor à luta e ao perigo, deixando a felicidade para a maioria, os meros humanos normais, pois ao super homem caberia o dever de elevar-se além dos limites estabelecidos pela normalidade, pois nada mais terrível do que a supremacia das massas, segundo Nietzsche. Por mais de 2,5 Milênios de produção filosófica ainda não encontramos a resposta real de quem realmente somos, quanto mais se busca essa resposta outras perguntas ainda mais complexas surgem, a questão é: independente de quem somos, o nosso ser é algo maravilhoso, pois permanece ainda misterioso em si mesmo.
- quem somos nós?
- de onde viemos?
- o que estamos fazendo aqui?
- para onde vamos?
Então vemos o ser como base de tudo, como dizia o Francês Jean Paul Sartre "O existencialismo é o humanismo" ou seja, o ser humano é a fonte de tudo.
Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, o qual foi um dos maiores nomes da Filosofia até então e um dos maiores contribuintes para o Existencialismo e que eu comecei o nosso artigo. Em sua obra "Assim falou Zaratustra" de 1885, Nietzsche nos dá definições interessantes de um "Super-homem".
Por: Davi Reis de Jesus