segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Convivência ou ausência? - Um breve enojamento de um pecador


Na sociedade moderna do século XXI uma praga assola a mesma. Meu mais novo enojamento é um fato absurdo. Estava eu, ontem, no supermercado, com minha linda senhora (minha avó) na fila dos idosos. Olhei para atrás, vi um senhor, muito bem vestido, aparentando uns 65 (sessenta e cinco) anos, usando duas redes sociais ao mesmo tempo em seu “mega” celular (as mais usadas ultimamente). Fiquei minutos observando-o e tive a rápida ideia de escrever este ensaio que vós custa a ler nesse momento.

Comecei logo acima com a palavra enojamento e o fato ocorrido, mas não vos associei, apenas relacionei, pois a modernidade e suas criações criou de fato enormes vertentes onde indivíduos que antes repousavam-se sobre cartas, poucos e-mails e agora compartilham das mesmas ferramentas que os do novo século. Meu enojamento começa de fato quando grande parte da convivência social é banalizada. De que forma? Pois bem. Como todos estão peludos de saber (careca é muito clichê) a modernidade acabou com a convivência pessoal. Antes os namoros eram cada vez mais ativos de ambas as partes e muito mais duradouros, pois vemos também, isso é um fato, a forma a qual os indivíduos “conectados” 26 (vinte seis) horas por dia (pois estes ainda fazem hora extra) tratam os relacionamentos em redes sócias. Não é nisso que quero me aprofundar e muito menos criticar, deixemos isso para outro ensaio. Meu intuito apenas é dissociar e chegar pelo menos a uns minutinhos de reflexão e pensar se realmente as redes sócias, internet e toda a gama de novidades que o novo século trouxe, realmente é uma convivência ou ausência.

Cada vez mais o número de celulares cresci no país, e cada vez mais aparelhos com acesso fácil a internet. Esse crescimento faz com que o número de usuários de redes sócias/relacionamentos cresçam, levando assim a uma diminuição brusca de saidinhas com os amigos, família e afins, em verdade, a convivência pessoal em si se perdeu. Aquele prazer de pegar o ônibus para ver o amigo(a), namorado(a) perdeu-se também. Antes esperávamos os fins de semana para vermos quem queríamos no sábado/domingo. Aquela doçura meio que romântica que antes fazia a vida um pouco mais deliciosa, pois a dificuldade quando vencida/superada dá sabor a vida, infelizmente se perdeu, reduziu pelo menos, pois ainda existem que conserva a convivência pessoal, e ama, senti, e diz tudo pessoalmente “olho no olho”. Hoje então, pode compreender-se que a breguice demasiada que as redes sociais trouxeram junto com tudo o que consideramos modernos acabou com toda a beleza da vida, pois meus caros, a real beleza é a que não vemos, mas sentimos. Como dizia cazuza, “O mais belo da vida é o que não vemos. Por isso fechamos os olhos quando nos beijamos e quando estamos sonhando.”

Outro fator que me chateia e me broxa muito é certamente os downloads que os usuários da internet fazem de livros. O famoso “pdf” que salva muito a vida de estudantes, porém a falta de interesse e o comodismo também influem na busca desse tipo de arquivo. O número de livros vendidos dos anos 2000 (dois mil) caiu bruscamente em todas as livrarias do Brasil.

O Jornalista e Humorista Marcelo Tas escreveu no início do ano, justamente sobre esse tema, onde o mesmo, ressalta a importância da convivência social e do contato entre os seres, segundo ele o aparelho celular diminuiu essa convivência e ainda pior, nos prendemos a ele, não conseguimos sair de casa para quaisquer lugar sem ele. Somos seres sociais e a socialização ocorre, em grosso modo, em matéria, não apenas virtualmente, pois deixa-nos restritos uns aos outros.
Tanto em festas, almoços, barzinhos e nos famosos “Happy hour” a convivência diminui. Vemos com frequência (se achar exagero observem por conta própria) cada vez mais indivíduos ausentes das rodas de amigos para estar presente em alguma rede social. A cada 10 pessoas que estão juntas em uma “rodinha fofa” em barzinho, na Universidade ou qualquer outra instituição educacional, sempre tem um ou dois que estão com suas mentes ausentes dali. 

A modernidade é algo bom? Sim e muito, caro leitor, se não fosse a mesma não estaria aqui escrevendo a vós de forma ampla, mas somos seres demasiados, não sabemos dosar nada. Sempre menciono a frase do Nietzsche (1844-1900) quando ele diz “Humano, demasiado humano”. Tinha/Tem razão.

Por: Davi Reis de Jesus

sábado, 7 de setembro de 2013

Especial - Bienal do Livro 2013 no Rio de Janeiro.

- O que é a Bienal do Rio?
Bienal do Livro Rio é um dos maiores eventos literários do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. Para os leitores, é a oportunidade de se aproximarem de seus autores favoritos, além de conhecerem muitos outros. Durante onze dias, o Riocentro sedia a festa da cultura, da literatura e da educação. Nos espaços dedicados às atrações, o público pode participar de debates e bate-papos com personalidades culturais e de atividades recreativas que promovem a leitura. Atraente e diversificada, a Bienal do Livro Rio é diversão para toda a família!
Como Foi a Bienal?


Por: Davi Reis de Jesus
- Informações retiradas dos sites: O Globo e Bienal do Rio 2013

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mercado Intelectual - Feira de alguns Canalhas Furrecas e Medíocres.

O Futuro do mundo é ser Brega. Vejo uma banalidade social todos os dias no meio da educação. Estou aqui sentado, em uma biblioteca, na parte de Filosofia, Religião e Política admirando as obras de diversos autores e estou pensando, será que professores gostam de ler? Não caro leitor, muitos deles não gostam (digo isso pois já presenciei fatos que provam isso). No ensaio dessa semana venho trazer  exemplos de hipocrisias no ensino, vertentes que você finge muita das vezes não existir (pois será mais cômodo à você), nesse mercado Intelectual que é magnífico em vários aspectos e fascista em outros. Observo um mercado de profissionais muita das vezes revoltados, professores que não gostam de dar aulas e escolheram Licenciatura por ter sido mais fácil de passar no vestibular e na área de humanas que o curso teoricamente "dizem" ser mais fácil de se concluir. Profissionais com esse perfil, tendem a ser péssimos professores, estressados, chatos, que não gostar de gastar seu tempo lendo e ainda defendem teorias para ter uma defesa pessoal, e pior, fingem gostar e acreditar naquilo que fazem, amam reclamar do salário toda hora e em todo lugar. Esse aspecto é muito visto nas Universidades. Segundo o Historiador Frye, a Universidade é um local onde reúne pessoas de personalidade insegura e medíocre, que se escondem atrás de teorias conhecidas para garantir seu "espaço intelectual" nas instituições do conhecimento. A mídia é um outro tipo de espaço intelectual super brega e "furreca" em muita das vezes, pois fala sempre o que a maioria quer ouvir e aumenta as chances de ser aceita pela sociedade de forma geral (ou pela classe média que é  maioria no País e o grupo mais ativo nesse sentido de consumir o marketing da mídia), por isso inibe o risco de confronto, barateia o debate público, manipula e mostra apenas um lado dessa planeta de "intelectuais" (ou seja, o que todo mundo quer ver: pensadores que amam todo mundo, amam à pátria e estão preocupados com o futuro dela.) .

 Alunos assim como eu que estão passando pela tensão "Pré-ENEM" sempre ficam em dúvida no que fazer, qual curso escolher, muitos buscam e lutam pelo curso que se deseja, independente da concorrência (exemplo de Medicina, Direito e Engenharia Civil, que são os cursos mais concorridos). Outros preferem os cursos menos prestigiados como os de humanas (eu sou um exemplo), que em sua maioria levam aos de Licenciatura (porém não tão menos importante que as demais), cursos de total importância, porém muito desvalorizados e ridicularizados, até mesmo por alguns alunos que escolheram esse tipo de curso para brincar, achando que é um Hopi Hari, escolheu Física, porém não sabe fazer uma regra de "3", é um estudante de História e nunca leu nada, não sabe quem foi Luís XIV (Coitados). O Governo Federal Brasileiro ainda contribuí para a má visão que já se tem dos cursos de Humanas em sua maioria. Esse Ciência sem Fonteiras é o maior exemplo, (clique aqui para mais informações sobre o projeto) onde apenas os alunos dos cursos de Biológicas, Tecnologia e Engenharia tem direito a bolsa pelo programa. Aí eu te pergunto, Senhor (a) leitor (a), Porque apenas beneficiar alunos dessas áreas? Porque não os de Humanas? A resposta é clara, um estado capitalista como o nosso, quer retorno, e rápido, os profissionais que mais corresponderão a demanda do estado e da sociedade de forma ágil, são os dessas áreas por que estão em evidência no mercado de trabalho, já o pessoal de humanas (eu futuramente) em sua maioria licenciados, não são tão bem vistos pelo mercado de trabalho, sociedade e governo federal. Imagine você leitor, quem sabe um futuro ou atuante profissional da Área de Humanas e Sociais, não poder usufruir de um projeto tão legal, com fins e intenções como esse (eu não critiquei o programa apenas essa "prioridade BREGA"). Ainda aqui sentado na Biblioteca, estou com um Livro de Nietzsche no colo, e pensando, imagine os alunos de História, Filosofia (esse é meu futuro curso), e Ciências Sociais estudando em Sorbonne - París (sonho de consumo de qualquer aluno da área de Filosofia), Tel Aviv - Jerusalém, e o pessoal de Artes estudar nas Universidades Italianas, Utopia, caro leitor? Sim é.


Outro ponto que quero destacar nesse Ensaio são os pseudos-intelectuais (pessoas que se preocupam com o efeito estético de suas posições em detrimento de um real conhecimento de assuntos específicos, com a finalidade de parecer superior socialmente ou adquirir admiração às custas de um "parecer" e não de um "ser")., gentinha que ama dizer que gosta de ler, que adora comprar livros, e fazem de tudo para sempre estar nos núcleos intelectuais, para ser bonitinha, uma "Lispector" da vida (Coitados(a)!). Fazer algo para ser notada é característica de Pessoinhas como essas, poetizar em redes sociais, escrever um livro um dia que colocará na mesa do escritório e dirá que é lindo. Seres humanos assim geralmente são pessoas medrosas, que não se metem a conversar com pessoas que são consideradas uma ameça para o discurso delas (alguém que faz parte do ramo intelectual), por isso procuram apenas frequentar o mesmo barzinho, livraria que esse tipo de pessoas, não ir além disso, (um debate filosófico, discutir sobre Dostoievisk etc) mas para demonstrar seu "talento" escolhe pessoas que ela considera inferior a ela (pessoas que não dominam nada, fáceis de serem manipuladas). Minha Crítica nesse ensaio é para a hipocrisia novamente, agora no mundo do intelecto, não estou nem aí para recalques, como comecei dizendo que "O Futuro do mundo é ser Brega", terminarei usando uma frase do Pondé "O Mundo virou um churrasco na Laje".

- Até a próxima semana, caro leitor!


Por: Davi Reis de Jesus

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Romantismo e alguns Românticos: Utopias, Homem das cavernas e Cafonice.

O Romantismo foi uma tendência intelectual que surgiu na Europa no século XVIII e teve seu auge aqui no Brasil no século XIX. No ensaio dessa semana venho trazer a minha visão sobre esse assunto nos dias atuais, um tema lindo e as vezes chato que é o Romantismo. Lindo pois trouxe uma inovação, intelectual,(em alguns sentidos)impulsionou a criatividade, a liberdade, direitos etc. Chato, pois os românticos (em sua maioria) achavam e acham ainda que seria melhor viver como o homem pré-histórico (o que é uma babaquice hipócrita). O Homem  Pré-Histórico ainda é aclamado por esses românticos de boutique, que desejam ser aquilo que não pode ser, idealizam, fogem da realidade, tem medo do futuro assolado pela ganância, pessimismo mediante a vida etc. Não descordo deles, acho bonitinho, porém, não sou hipócrita em dizer que o homem da pré-história (O qual nem conhecia a escrita e a roda) é melhor do que o homem "Moderno". Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) é um deles, precursor do romantismo, acreditava que o homem nascia bom, mas era a sociedade que o corrompia, daí ele usou a ideia do "bom selvagem". Depois desse pensamento de Rousseau várias frentes políticas e religiosas começaram a colocar toda a culpa de todos os problemas que se tem no mundo (acho que até os ETs ) na sociedade. Esse é o ponto Brega do romantismo, pois a sociedade é formada por homens (homens em sentido geral, não de gênero). Quando você começa a pensar que tribos, aldeias, Canibais e homem das cavernas são mais virtuosos, mais legais, bonitinhos e melhores do que o homem moderno é uma Piada, tudo bem, é lindo? então vai viver como eles, não como o homem moderno vive. Já ouvi muitos concordarem com esse tipo de pensamento, nada contra, porém, são pessoas totalmente dependentes de: Tv, Internet, carro, apartamento em frente ao mar, Livros e mais livros todos os meses (esse sou eu), viagens à Páris etc, Verdadeiros consumistas de carteirinha. E ainda se quer viver no Neolítico (que canalhice).  


Lá na era da pedra lascada, esses Homens, apesar de "ultrapassados" em uns sentidos, para o Homem moderno, estão muito a nossa frente (Segundo os Românticos). Eles Respeitavam muito a natureza, não só por questões religiosas (a religião deles era a Neopagã, talvez a primeira de todas), mas também por questões individuais e sociais, por exemplo: Eles de certa forma sabiam que faziam parte da natureza, e se sentiam menores e que poderiam ser destruídos por ela. Uma vez eu tava vendo Tv,e em uma das minhas buscas por algo interessante passei rapidamente por um desses canais "Religiosos" (que em sua maioria me confundo com o canal da Polishop) e vi uma citação infeliz de um líder religioso "Aqueles que são profanos, Deus castiga da pior forma, com Câncer, para você que negou a Deus, cuidado! (fiquei chocado). Para os românticos religiosos Bregas que acham que ter Câncer é algum tipo de castigo de Deus, por favor, se matem. Câncer é ruim? óbvio que é, porém é uma circunstância muita das vezes natural (outras vezes por muita mágoa ou ódio ou ação própria do indivíduo como fumar.), Doenças como essa são tão presentes na natureza biológica do homem, como formigas cortando folhas e levando ao formigueiro.


Outra questão que quero salientar nesse ensaio é a questão da bondade, todos os românticos são "bons". Amam à todos e são muito ligados à natureza, sendo que é um tremendo poluente, usa o carro para ir na padaria, ama trocar de móveis várias vezes ao ano etc. Não sou contra a nada disso, a questão é que: A prática desses românticos do novo século se contrapõe ativamente ao seu discurso "lindo e maravilhoso".


É muito fácil de se ouvir "save the whales", eu particularmente choro quando vejo cenas de matanças em alto-mar, odeio, não existe classificação para um ser como esse,não por que está na moda se revoltar contra a chacina de Baleias, mas por que compartilhamos da mesma natureza, não podemos escolher o destino de Baleias ou qualquer outro animal(por isso me tornei Naturalista). Porém, aqui também matamos Bois, Frangos, Porcos, em Países orientais alguns animais que comemos aqui são proibidos, são venerados em vez de consumidos. O que me incomoda nos Românticos é a hipocrisia, geralmente são pessoas que amam poluir o mar de todas as formas,e no outro dia estão em passeatas e manifestações, fazendo campanhas contra a matança de Baleias, vai entender essa breguice. Já comentei sobre isso no artigo sobre o Outro, a bondade exacerbada, a "pena" que se tem do homem que é ou foi maltratado pela sociedade "violenta" que só faz o mal ao pobre homem (eu sei caro leitor, a piada foi boa). 


Romântico é aquele que: é solitário, subjetivo, egocêntrico, individualista, idealista, sentimentalista, utópico etc. A Escola Romântica é de total importância Literária e Sócio-Filosófica,foi um marco na História e impulsionou a Revolução Francesa. Não sou nenhum antí-romântico, por favor, agora sempre existe verdades a serem ditas, verdades essas que sempre estão na nossa frente, ao nosso redor e como somos (esse somos é no sentido de massa, quantidade) Doutores em ignorância não queremos ver, não precisamos de inimigos, pois como dizia Hobbes "O Homem é lobo do próprio homem". A Filosofia busca esclarecer essas condições, o porque que somos assim? uma hora amamos o outro mais que a nós mesmos, em outro momento este é esmagado pelo nosso egoísmo. A coerência e a sinceridade são duas virtudes que ajudam ao mundo a caminhar para frente, mas é tão difícil entender isso? Não é só filosofar como dizia Descartes "Quem não filosofa é igual ao cego que não enxergou a luz do dia". Pensar é viver. Fica por aqui mais um Ensaio de um Jovem Escritor, "Pecador".


- Até a próxima semana, Caro Leitor!

Por: Davi Reis de Jesus

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fanatismos BREGA.

Acho que Deus deve sofrer muito (o qual não sou muito crente) e ficar deprimido com esse mercado religioso contemporâneo. Tudo que se faz desde o mundo antigo até os dias atuais é em nome de Deus: matam, roubam, mentem, lucram, (ficam Brega demais) etc. Há mais de 7 (sete) meses venho diariamente, em sala de aula, na livraria, em casa e outros locais, observando o comportamento de pessoas que são extremamente religiosas em seu discurso (pois na prática são estúpidas), cheguei a conclusão de que Fanatismo e Religião não batem (isso é um fato). Ser fanático é ridículo, caro leitor. Você nega vários valores fundamentais, agredi a moral do outro (a quem diz amar) por um único assunto, age irracionalmente e as vezes se torna um canalha. Ser Fundamentalista não é feio (só as vezes) feio é ser fundamentalista sem fundamento, mais um hipócrita da sociedade: um ser religioso indignado com a moral do mundo, repetir tudo que os lideres religiosos falam e ter uma conduta ética distorcidamente contrária. Um bom exemplo são os muçulmanos, que vivem a querer matar todo mundo toda hora. Você está pedindo a Alá bençãos e não sabe se vem uma bomba na sua casa, se seu filho poderá sair para brincar de carrinho com os "muçulmanos kids". Isso é fanatismo, mas claro que em toda regra, em todo texto tem exceções, não estou aqui menosprezando nem sendo negativo com o Islamismo (Religião que eu adoro, respeito profundamente e a estudo), e sim mostrando um aspecto fanático. As lutas religiosas  são frequentes, o terrorismo também é frequente, por fins religiosos? sim, claro!, mas também por fanatismo. Outra questão ainda sobre os muçulmanos que também é um certo fanatismo é a desvalorização do outro (ao contrário do homem ocidental, em grosso modo os Latinos que valorizam o outro até exageradamente, como falamos no artigo da semana passada sobre o outro). Grande parte do Islamismo trata a mulher como animal de estimação, que ainda não foi domesticado, também que se você não é do Islã, você é menor, inferior e esse tipo de pensamento segue-se em frente, passando de geração para geração.



Um outro fanatismo, ridículo, estúpido e brega³ é a autoflagelação: que é o ato de provocar dor a si mesmo, ação muito praticada por Muçulmanos Xiitas, alguns Católicos, por promessas, remorsos, culpa de algo, busca de perdão etc. Esta prática vem sendo repetida por jovens, adultos, mulheres, usando chicotes, cacos de vidro ou com lâminas para aliviar qualquer tipo de stress, depressão, assim atenuando as dores mentais e provocando as dores físicas, todo ritual é respeitável, somos seres de culturas muitas vezes bem remotas, extremos, o grande segredo é ser tolerante, porém esse é mais um exemplo de fanatismo.  Ser Religioso não é ser Fanático, e nem é preciso ser fanático para ser religioso, como já falei em outro artigo, ser religioso é ser ético, e seguir o seu discurso não é? ser canalha é ser contraditório, hipócrita e "humilhar" com as ações que se toma à doutrina a qual participa e diz seguir.

E como não terminar falando do Futebol? o futebol é um dos maiores (se não o maior) de todos os tipos de fanatismo, um mercado que move Bilhões por ano, tem milhões de seguidores fanáticos ( que amam dar seu dinheiro). Não irei me aprofundar nesse tema, (me enche muito o saco falar de futebol) pois não existe em meu ver nada a ser aproveitado sendo tão fanático como muitos por aí, a finalidade é: colocar a bola na rede. Não sou contra o futebol, nem contra os torcedores, jamais, acho até uma paixão bonita, mas só paixão, esse amor exacerbado e fanatismo, é feio, pior são as mortes, danos e má fama que se tem com tudo isso, é jogador atingido por latinha, torcedor morto com sinalizador etc. O Brasil é o país do futebol, mas também da corrupção, fixada muito no futebol, verbas imensas gastas para essa copa no ano que vem, enfim, só não vamos fingir que tudo é lindo, tudo é maravilhoso e que é feio falar e escrever sobre esses e outros assuntos, a censura cola por que é fanática também, escrever não é crime! e pensar muito menos!

- Uma ótima semana, caro leitor!!!


Por: Davi Reis de Jesus

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Amando o Outro.

Está tão normal (na moda) dizer que o outro é lindo, que é ético amar o outro, só ouvimos falar no "outro". A questão que venho trabalhar nessa semana é o alto prestígio que damos ao outro, o outro sempre é lindo, tudo que o outro gosta acaba se tornando lindo, os muçulmanos e árabes são lindos, a África é linda, ser ecologista ou alguém preocupado com o meio ambiente é lindo, poetizar no facebook é lindo e tantas outras coisas são lindas e bonitinhas que aprendemos com o outro (um armário entupido de Breguice). Essa semana estava lendo o Luiz Felipe Pondé, em seu "Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia" ele salienta que o motivo da valorização do outro é causado pela praga "PC" (Politicamente Correto) que nos obriga a achar que os outros são lindos,é ético e moral gostar e valorizar o outro, que ele é sempre legal, gentil, todo mundo ama todo mundo a chamada "ética do outro", o que é super BREGA, pois ninguém ama todo mundo, isso é falso. Só amamos alguém quando é nos conveniente, até esse "outro" que me refiro, só admiramos ele pois ele está longe, do outro lado do oceano e/ou dentro das nossas cabeças (uma idealização). Os outros que vemos na nossa sociedade diariamente não suportamos, pois é o que: pisa nos nossos pés, atrapalha no trânsito, cinema, escola, trabalho, urina nos postes de iluminação etc. Esse é o outro presente em nosso meio, ou seja, o conveniente é o que nos agrada. Cristo disse: "Amai ao próximo como a ti mesmo", será que é possível? Bem, caro leitor, não é. Mas o que cristo disse no seu principal ensinamento não foi bem o que lemos de imediato (que devemos nos amar) e sim o respeito e tolerância, humildade com o semelhante e a ética consigo mesmo.
O "outro" aqui é ambíguo, quando me refiro ao outro é que, sempre estamos tão abertos para valorizar, exaltar e consumir tudo que se refere ao que está longe,ao que é novo e o que está longe. O Aurélio define o outro como: diferente, diverso... 


 Não sou contra  a ecologia, os muçulmanos, a preservação das baleias e o olhar do mundo na África (JAMAIS), É necessário sim esse aprendizado cultural, conhecer as outras vertentes do mundo, línguas, religiões, gastronomia etc, o que é brega, estúpido e me enche o saco é a hipocrisia de sempre valorizar de forma exacerbada o que é de fora, o externo, o que não é nosso, esse marketing que criamos, de que está na moda preservar o meio ambiente, que todos estão preocupados com a extinção das baleias, e na verdade não é isso. Vemos então seres "ecologistas" e são uns consumistas estúpidos e inescrupulosos, "preocupados" com as baleias e jogando sacolas plásticas em locais indevidos,fazendo questão de jogar no mar o que não se é mais necessário, "Ama" a África e é racista, "adora" o Islamismo, mas não sabe nem que Deus e Alá são a mesma coisa. A Hipocrisia é usada aí para integrar indivíduos na sociedade. Enfatizamos e sempre dizemos que o outro (que está longe) é fofo e bonitinho (Isso é breguice para mais de meses...) Temos que ser humilde e reconhecer o valor da nossa sociedade, do nosso povo, da nossa cultura, o outro, ah... o outro é o outro!. Aí, o engraçado é que: quando o "outro" chega em nossa sociedade para visitar, estudar ou trabalhar é tratado como terrorista, neonazista e homem-bomba, vai entender não é? Como dizia Nietzsche; "Humano, Demasiado Humano".
Por: Davi Reis de Jesus

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O demasiado humano como um ser Religioso.


Por que interessar-se nas Religiões?
Independente de onde você vive caro leitor, sem dúvida tem visto por si mesmo como a Religião influi na vida de milhões de pessoas, talvez também na sua. Vemos em todo o mundo diferentes contrastes Religiosos, por exemplo em países onde se é praticado o Hinduísmo não é raro ver as na prática do puja - um ritual que pode incluir fazer oferendas a seus deuses, em forma de cocos, flores e maçãs. Além disso milhões de pessoas afluem anualmente ao rio Ganges, para serem purificadas pelas suas águas. Em países católicos, veem-se pessoas orando em igrejas e catedrais com um crucifixo ou um rosário na mão. As contas do rosário são usadas para contar as orações feitas com devoção a Maria. No Budismo, os monges trajando túnicas de cor açafrão, preta, ou vermelha, são vistos como símbolo de vida devota. Templos antigos, com o sereno Buda à mostra, são evidências da antiguidade da  budista. Por que o homem "em si" tem essa necessidade de acreditar em algo "Sagrado", Divino, Abstrato? O Papel da Religião desde o início da humanidade, das primeiras civilizações até os dias de hoje tem sido para dar um novo sentido a vida, que ela é possível e também para responder questões existenciais como: Por quê estamos aqui? de onde viemos? alguém nos criou? se criou, quem foi? o que o futuro me reserva? O homem ainda não foi capaz de responder essas e outras questões sozinho, por isso a necessidade incessante da Religião para dar respostas a essas questões por meio do "Sagrado". Tudo isso só é possível por meio da Fé, esta tem um poder de transformação e de crença de que a tem sem tamanho. O homem tem convivido com as suas  provações e cargas, suas dúvidas  e indagações, incluindo o enigma da morte. Os sentimentos Religiosos tem sido expressos de muitas maneiras, à medida que as pessoas se tem voltado para Deus ou deuses, em busca de bençãos e refrigérios e encontrado na Religião uma base sólida de confiança por meio da fé.


A História da Religião é tão antiga como a História do próprio Homem, segundo os Arqueólogos e Antropólogos que investigam essa Relação humana com a Religião desde a Pré-História. Mesmo entre as civilizações mais remotas, primitivas e pré-históricas é notável a presença religiosa, do indeterminado, segundo o The New Encyclopedia Britânica (Nova Enciclopédia Britânica) afirma que: "Até onde os peritos conseguiram descobrir, jamais existiu um povo em qualquer parte do mundo que não fosse de algum modo Religioso."

Com a diversificação geográfica nos processos de mudanças ao longo da História, vemos também uma variedade cultural e Religiosa, por exemplo, os caçadores de cabeças nas selvas do Bornéu, os esquimós no gelado Ártico, os Nômades do mundo e muitos outros - Todos com seus Deuses e Crenças. Com essas Variações surgem diversas perguntas a respeito, de onde de origina todas essas Religiões e Crenças? e ainda mais é razoável supor que a religião a nós imposta por ocasião do nascimento seja necessariamente a inteira verdade?. Analisando de forma crítica vemos que a maioria das Religiões  tem um conjunto de crenças ou doutrinas bem distintas de outras, estas podem constituir uma teologia bastante complicada de ser entendida. Todavia, o princípio da causa e efeito aplica-se em todos os casos.

Por que o Homem é Religioso?

Os seus ensinamentos teológicos e éticos de cada religião deve influir na personalidade e na conduta moral do seguidor. Assim, a moral religiosa de cada pessoa será um reflexo na formação religiosa dessa pessoa.  A Religião, a busca do Sagrado, respostas para questões existenciais são apenas parte de todo um macro que é a Religião, a necessidade é notória. No Livro Religiões do Mundo - Da História Antiga do Presente diz: O estudo da Religião revela que um de seus importantes aspectos é o anseio de encontrar valor na vida, uma crença que a vida não é por acaso, acidental, e sem significado. A busca de significado leva a fé num poder superior ao humano, e, por fim, a uma mente universal ou super-humana que tem a intenção e a vontade de preservar os mais elevados valores para a vida humana"



Portanto Finalizamos essa pequena introdução ao pensamento religioso observando que a Religião satisfaz uma necessidade humana básica, assim como o alimento satisfaz a nossa fome. Sabemos que comer indiscriminadamente quando estamos famintos pode aliviar a agonia da fome; a longo prazo, porém, prejudicará a nossa saúde. Para termos uma vida sadia, necessitamos de alimentos sadios e nutritivos. Igualmente, precisamos de alimento espiritual sadio para manter nossa saúde espiritual.

 Por: Davi Reis de Jesus